segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Humor_Cirúrgico

Numa das revistas cor-de-rosa desta semana, a capa é feita com José Castelo Branco. No interior há uma pormenorizada sessão fotográfica de uma operação plástica que o o senhor deciciu fazer. Vi muita gente espantada, de mãos na cabeça, a dize: "o que ele foi fazer à cara". Não compreendo o espanto das pessoas com o que ele fez à cara, sabendo o que ele costuma fazer ao cu.

Humor_Simplex

Não sendo grande aprecidador de visitas a salas com telas, vos digo: sempre é melhor ver uma exposição da Paula Rego do que o rego da Paula.

O monólogo da Piroga

Neste conto, espreitamos um dia na vida de um homem. Um homem que por acaso sou eu.O meu dia começa bem cedo. Levanto-me e trato logo de meter a piroga na água. Uma vez por outra, passam por aqui duas raparigas de Cinfães que se oferecem para me lavar a piroga a troco de dois tomates. Eu há dias em que deixo, outros em que não me apetece pôr assim a piroga nas mãos de estranhas.Aqui há coisa de duas semanas aconteceu-me uma coisa estranha.

Modernices. Foi com um rapaz da cidade. O moço chegou assim a jeitos que espantado. Não me tirava os olhos da piroga. Como se não bastasse ainda me começou a elogiar a piroga. Que era linda, encorpada, direitinha. Deixou-me logo meio furioso. Quando um home começa a olhar muito para a piroga do outro só pode ser uma coisa: inveja. Tenho de me pôr a pau. Preciso de aprender a não mostrar a piroga a toda a gente. Ainda me roubam.Por falar em gente da cidade: ontem à tarde conheci uma rapariga urbana.

Ela ainda não me conhecia há 5 minutos e já estava com o cu na minha piroga. Impressionante. Sem receio nenhum. Estava sempre a pedir para eu andar mais depressa. Era um bocado maluca, mas muito bem educada. Não se foi embora sem me dar dois beijinhos na piroga.Já a minha mulher nem sequer pode ouvir falar na minha piroga, quanto mais vê-la ou beijá-la. Já não lhe toca há quase um ano, quando apanhou a bebedeira nos anos da irmã. Chegou a casa e saltou logo para a piroga. Depois disso nunca mais. E se bem me lembro, nos últimos quatro ou cinco anos só quis a piroga duas ou três vezes. É uma ingrata. Nos primeiros anos do casamento era piroga a toda a hora. Agora nada.Bem, com toda esta conversa, está é a fazer-se tarde. Tenho de ir, fiquei de mostrar a piroga à viúva do jardineiro, que por sinal até gosta muito dela. Dantes não era assim. A senhora era um pouco receosa. Tinha medo que a piroga fosse ao fundo.

sábado, 13 de outubro de 2007

ocsiGénio

Um lugar para respirar com liberdade.